domingo, 28 de dezembro de 2014

Reflexão Final

Numa primeira impressão acerca da Unidade Curricular pensei que o tema fulcral da mesma seriam os centros comerciais e tudo o que eles acarretavam para a população, uma vez que, quando se fala em comércio e em consumo o primeiro pensamento é … centros comerciais.

Com o decorrer das aulas fui-me apercebendo que estes conceitos - comércio e consumo - são muitos mais complexos do que aparentam ser. São dois conceitos que envolvem muitas esferas de aprendizagem e muitos outros conceitos, mais do que inicialmente pensava.

Nesta unidade curricular foi dada muita importância ao trabalho em grupo, que no início não foi bem aceite pela turma, uma vez que iríamos trabalhar com colegas com quem nunca tínhamos trabalhado, a quem nunca tínhamos ouvido a sua opinião. Tornou-se um trabalho muito interessante e produtivo, uma vez que os mesmos eram baseados na resolução de problemas. Nesta resolução de problemas é fundamental o contributo e a visão de cada um, de modo a promover o debate. Faz-nos pensar sobre os conceitos, sobre a sociedade actual e faz-nos crescer enquanto pessoas, quer a nível pessoal e num meio de aprendizagem, porque o que o outro sabe eu posso não saber e posso completar a sua ideia.

É de salientar ainda que algumas metodologias leccionadas nesta unidade curricular já eram do meu conhecimento, embora muito vagamente, e esta unidade serviu também para aprofundar o conhecimento acerca das metodologias desenvolvidas pelo docente.

Ainda nesta unidade curricular tivemos de criar um blog. A realização deste mostrou-se fundamental e interessante para mim, na medida em que foi enriquecedor poder reflectir sobre diversos temas do meu interesse, que podem estar ligados de diversas maneiras aos conceitos aprendidos em aula. Permitiu-me um conhecimento mais aprofundado acerca de alguns conceitos, bem como esclarecer algumas dúvidas referentes a outros temas.
O facto de termos liberdade e autonomia para escolher os temas a trabalhar aumenta o interesse e o empenho no mesmo, uma vez que, se estamos motivados em trabalhar um determinado tema no qual temos interesse, esse trabalho é feito com mais empenho e com mais dedicação.
O post mais interessante para mim foi o do marketing excessivo, uma vez que consegui ligar conceitos aprendidos ao futebol, desporto que pratico e sigo com regularidade.


Embora não seja bem a área que mais desperta interesse para o meu futuro profissional, foi uma boa aprendizagem e superou as minhas expectativas. Percebi que temas de interesse do meu dia-a-dia, podem estar ligados a diversos conceitos que aprendi em contexto de sala de aula. 

domingo, 21 de dezembro de 2014

Regeneração Urbana - Parque das Nações


A regeneração urbana é actualmente vista como uma ambiciosa política de compromisso social, cultural e económico inadiável.

A regeneração urbana é muito mais do que apenas a reabilitação de edifícios e/ou dos espaços exteriores e privados. É uma política de promoção da coesão social, ou seja, integração de gerações, étnica, económica, cultural, entre outras, com forte respeito pelos valores das comunidades locais. A regeneração deverá assim responder a um conjunto de necessidades perfeitamente identificadas num plano. Esta deve ser responsável por melhorar as condições de habitabilidade dos residentes bem como verificar e conservar as habitações tendo em conta a questão sísmica. Promover espaços de actividades ao ar livre, bem como espaços verdes, e ainda a integração de pequenos negócios, bem como outros equipamentos de serviços, entre outros.


A regeneração urbana é também a grande oportunidade de repensar toda a estrutura económica e sobretudo reavaliar a capacidade de integração de novas estruturas. Um bom exemplo deste conceito foi a Expo 98.
Foi um pretexto e instrumento de regeneração urbana, uma vez que esta zona ribeirinha, foi ao longo do tempo crescendo ao nível industrial, e foi desvalorizando, ao contrário de outras espaços que foram se desenvolvendo e sendo vistas como as zonas nobres de Lisboa (exemplo: Avenida da Liberdade).
Com a exposição mundial de 1998, houve a restauração da frente ribeirinha; apesar de não resolver todos os problemas, pelo menos orientou o paisagismo urbano. Foram construídas grandes infraestruturas como a Ponte Vasco da Gama. Com o tempo foi-se tornando as “Portas da Cidade”, indispensável para toda a área metropolitana. A Expo veio criar uma nova centralidade de grandes equipamentos de uso colectivo: Pavilhão Atlântico, Feira Internacional de Lisboa, entre outros.
O Plano de Urbanização exigia a criação de uma arquitectura diversificada e relacionada com o tema da Expo 98. O Plano Pormenor veio contribuir para a consolidação das propostas urbanas para aquele espaço, desenvolvendo conceitos morfológicos ambientais da cidade.
A Expo veio dar uma nova imagem a este pedaço da cidade, seguindo os vários pressupostos da reabilitação urbana, a criação de espaços livres e verdes, a criação de habitação e de comércio, estruturas bem pensadas, etc.

Na minha opinião, além de toda esta alteração paisagística, veio juntar vários equipamentos, e vários serviços que estão ao dispor de todos, a poucos metros de distância uns dos outros, para não falar dos bons acessos, bons transportes, e de tudo o que dispõe: centro comercial, restaurantes e espaços de lazer para todas as idades e gostos.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Análise de Respostas sobre o questionário do consumismo

O questionário sobre o consumismo, publicado no blog, obteve 48 respostas.

Ao analisar as respostas, mais de metade destas, cerca de 65% foram do género feminino, o que corresponde a 31 pessoas.

Ao analisar a idade das pessoas inquiridas, como podemos ver no gráfico, maioritariamente encontra-se na faixa dos 18 aos 21 anos (28 pessoas). Além disso, nenhuma tem idade inferior aos 18 anos, 12 pessoas encontram-se na faixa dos 22 aos 25 e as restantes 7 acima dos 26 anos. Houve ainda uma resposta anulada. 



Quando questionadas acerca do facto de serem consumistas, 38 pessoas responderam que não. Quando esta pergunta foi relacionada aos seus amigos, apenas responderam 38 pessoas, e dessas pessoas 31 disseram que tinham amigos consumistas. O mesmo se pode observar no gráfico seguinte: 




O conceito de ser consumista, segundo o dicionário de Língua Portuguesa significa aquele que ou quem consome em excesso, geralmente sem necessidade. 

Com as respostas a este questionário, as opiniões vão-se completando. Uma das respostas apuradas foi: "O consumismo é o acto de consumir bens ou serviços exageradamente, quando não há necessidade de o fazer para a sobrevivência do ser humano". Uma pessoa consumista é quem compra e gasta dinheiro sem necessidade, é aquele que compra muito, mesmo sem ter dinheiro para impressionar uma pessoa que não gosta. É ainda uma pessoa que adquire bens supérfluos ou alguém que deseja ter sempre mais do que aquilo que já tem. Contudo, ainda relatam que a pessoa consumista é aquela não controla a vontade de consumir, ou que psicologicamente não está controlada e por isso consome em demasia. Outra resposta que obtive foi que a pessoa consumista é aquela que está atenta às promoções e aproveita-as todas, embora sem necessidade. Ou ainda que "as pessoas consumistas são aquelas que andam sempre na moda e compram para impressionar alguém ou para dar nas vistas."

Concluindo, muitas são as opiniões, mas todas se vão completando e vão de encontro a um conceito fundamental: consumir de mais sem necessidade.


Causas do consumismo




As principais causas apontadas são os media e a influência dos amigos na escola/faculdade. A causa menos apontada foi o gostar de fazer compras. As restantes opiniões dividem-se pelas restantes hipóteses como se pode verificar no gráfico de barras acima.
A bibliografia consultada também refere que a causa principal do consumismo, é sobretudo os media, as publicidades e a TV. Outra causa é a inveja das pessoas, isto é, se o outro tem, eu também tenho de ter. 
Ainda relatam na bibliografia, problemas psicológicos. Contudo isso não foi incluído nas respostas de hipóteses, mas houve um indivíduo que deixou em comentário aberto essa resposta. Mas, os problemas psicológicos passa a outro tipo de consumismo. 
É relatado na bibliografia consultada que, na adolescência, a principal causa é o integrar-se num grupo de amigos e o medo de ser descriminado. Como grande parte das respostas já passou o período referido na literatura (12 a 17 anos), não se pode retirar muitas conclusões. Contudo, ainda se sente este medo nas faculdades, como se pode verificar pelas respostas. 

Quis perceber o porquê de considerarem os amigos consumistas. Então as causas apontadas com mais relevância foi o comprar coisas sem necessidade (27 respostas). As menos nomeadas foram relativas aos telemóveis, o trocar frequentemente e os topo de gama. Podemos observar as restantes respostas no gráfico abaixo.



Uma vez que também já falei no blog acerca dos centros comerciais, quis saber quantas vezes por semana é que as pessoas frequentam os centros comerciais

De quem respondeu, maioritariamente não vão ao centro comercial nenhuma vez por semana. Contudo, dos que vão, a resposta mais frequente foi uma vez por semana, como se pode ver no gráfico abaixo.



Em jeito de conclusão, podemos verificar que os media e as influências dos amigos vão gerar este consumismo nas pessoas. Apesar de poucas se acharem consumistas, vêm nos outros esse consumo exagerado. Grande parte do consumismo é feito pelo género feminino e por isso também as respostas foram todas ligadas à moda e não tanto aos telemóveis e tecnologias (mais direccionados para os rapazes). Mas não podemos generalizar, porque ambos os géneros são consumistas, e cada pessoa é diferente à sua maneira. 


Bibliografia: 

Balonas, S. (2007). A publicidade a favor de causas sociais : evolução, caracterização e variantes do fenómeno em Portugal.
Gresolle, T. (2009). Consumismo Adolescente: Consumir para viver ou viver para consumir?
Machado, G. (2009). O consumo da "qualidade de vida", causas e efeitos.