domingo, 21 de dezembro de 2014

Regeneração Urbana - Parque das Nações


A regeneração urbana é actualmente vista como uma ambiciosa política de compromisso social, cultural e económico inadiável.

A regeneração urbana é muito mais do que apenas a reabilitação de edifícios e/ou dos espaços exteriores e privados. É uma política de promoção da coesão social, ou seja, integração de gerações, étnica, económica, cultural, entre outras, com forte respeito pelos valores das comunidades locais. A regeneração deverá assim responder a um conjunto de necessidades perfeitamente identificadas num plano. Esta deve ser responsável por melhorar as condições de habitabilidade dos residentes bem como verificar e conservar as habitações tendo em conta a questão sísmica. Promover espaços de actividades ao ar livre, bem como espaços verdes, e ainda a integração de pequenos negócios, bem como outros equipamentos de serviços, entre outros.


A regeneração urbana é também a grande oportunidade de repensar toda a estrutura económica e sobretudo reavaliar a capacidade de integração de novas estruturas. Um bom exemplo deste conceito foi a Expo 98.
Foi um pretexto e instrumento de regeneração urbana, uma vez que esta zona ribeirinha, foi ao longo do tempo crescendo ao nível industrial, e foi desvalorizando, ao contrário de outras espaços que foram se desenvolvendo e sendo vistas como as zonas nobres de Lisboa (exemplo: Avenida da Liberdade).
Com a exposição mundial de 1998, houve a restauração da frente ribeirinha; apesar de não resolver todos os problemas, pelo menos orientou o paisagismo urbano. Foram construídas grandes infraestruturas como a Ponte Vasco da Gama. Com o tempo foi-se tornando as “Portas da Cidade”, indispensável para toda a área metropolitana. A Expo veio criar uma nova centralidade de grandes equipamentos de uso colectivo: Pavilhão Atlântico, Feira Internacional de Lisboa, entre outros.
O Plano de Urbanização exigia a criação de uma arquitectura diversificada e relacionada com o tema da Expo 98. O Plano Pormenor veio contribuir para a consolidação das propostas urbanas para aquele espaço, desenvolvendo conceitos morfológicos ambientais da cidade.
A Expo veio dar uma nova imagem a este pedaço da cidade, seguindo os vários pressupostos da reabilitação urbana, a criação de espaços livres e verdes, a criação de habitação e de comércio, estruturas bem pensadas, etc.

Na minha opinião, além de toda esta alteração paisagística, veio juntar vários equipamentos, e vários serviços que estão ao dispor de todos, a poucos metros de distância uns dos outros, para não falar dos bons acessos, bons transportes, e de tudo o que dispõe: centro comercial, restaurantes e espaços de lazer para todas as idades e gostos.

1 comentário:

  1. Boas, Gustavo!

    A reabilitação implementada nesta área é o exemplo mais expressivo da reabilitação urbana por meio do comércio e cultura. Mas um grande e forte contributo para que esta zona se tornasse num "segundo" centro de Lisboa foi: o conjunto de equipamentos e serviços proporcionados (como referiste na tua opinião). O facto de ter óptimas acessibilidades e uma oferta cultural e de serviços vastíssima faz com que o seu potencial de atraçcão e crescimento cresçam e se cimentem.

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